A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista — Jennifer E. Smith


Título original: The Statistical Probability of Love at First Sight
Autor: Jennifer E. Smith
Editora: Galera Record
Gênero: Romance/Young Adult
Ano: 2013
Páginas: 223
ISBN: 9788501095442
Lido em: Maio de 2013
Nota: 5 estrelas

Sinopse: Às vezes a gente tem um clic e percebe que tudo mudou. Por uma coincidência. Uma fatalidade. Ou algo trivial. Nada será como antes. É exatamente o que acontece com Hadley. Presa no aeroporto em Nova York, esperando outro voo depois de perder o seu, ela conhece Oliver. Um britânico fofo, que se senta a seu lado na viagem para Londres. Enquanto conversam sobre tudo, eles provam que o tempo é, sim, muito, muito relativo. E quatro minutos podem MESMO mudar tudo...

Eu sei que eu não deveria ter lido tão rápido, foram apenas algumas horas e já terminei, mas não tenho culpa se o livro é tão pequeno e tão lindo.

Hadley é uma jovem de 17 anos que está sendo obrigada pela mãe a viajar para a Inglaterra para participar do casamento de seu pai com sua nova madrasta.
Como se não bastasse o fato de não ter escolha, ela ainda perde o voo por quatro minutos, e é obrigada a pegar o próximo. É nessa hora, enquanto esperava o próximo avião, que ela conhece Oliver, um britânico fofo que veio para os Estados Unidos para cursar a faculdade, mas está voltando para a Inglaterra para participar de um “casamento” também.
Imediatamente os dois se dão bem, e passam a viajam inteira no avião, sentados lado a lado, conversando sobre o que gostam, como é a vida, sobre suas famílias, etc.
Mas por mais que Hadley tenha sido feliz naquela bolha que é o avião junto com Oliver, ela precisa voltar à realidade quando chega ao seu destino, e precisa lidar com o pai e a nova vida que ele escolheu.

A história inteira se passa em apenas 24h, mesmo assim acontecem muitas coisas que, estranhamente, não são corridas, de modo que você não precisa se esforçar tanto para entender tudo.
Apesar da história começar com a protagonista se apaixonando por um cara, de um modo geral a história não gira no romance deles. O que ela prioriza mesmo é o relacionamento de Hadley com seu pai.
Hadley pensa muito como era sua vida com sua família quando ela era criança, uma família feliz e completa, e depois pensa no que se tornou mais tarde: os pais divorciados. Ela morando com a mãe e o pai morando com outra mulher do outro lado do oceano, parecendo ter se esquecido completamente das duas.

Hadley não consegue entender que o melhor foi os pais terem se separado, como a mãe sempre fala, sendo que toda essa separação deixou as duas muito mal por muito tempo.
Hadley começa a pensar que o pai está começando uma nova vida na Inglaterra ao lado de outra mulher, mas mal sabe ela que não é bem assim, que apesar de tudo o que mudou na vida de todos, ele continua sendo seu pai para sempre, e isso nunca vai mudar.

Esse livro me lembrou bastante Cinco Minutos, do José de Alencar. Ele conta a história do protagonista que se atrasou cinco minutos e acabou perdendo o trem, obrigando-o a pegar o próximo, onde conhece uma moça que acaba se tornando o amor da sua vida.

Mas enfim, eu estava tão acostumada a ler livros em primeira pessoa (acho que os últimos trinta livros que eu li, mais ou menos, foram em 1ª pessoa), que eu acabei estranhando muito quando li esse em terceira pessoa. Já não estava mais acostumada.
Sim, me incomodou um pouco, mas imagino que o problema sou eu que não estava mais acostumada, afinal o livro não precisava narrar em primeira pessoa para realmente entendermos a Hadley, deu para fazer isso muito bem em 3ª pessoa.

0 comments