Como foi na Bienal do Livro SP 2018



Como já é tradição, mais uma vez eu fui à Bienal do Livro porque esse ano aconteceu em São Paulo que é só quando dá pra eu ir. O evento acontece sempre no Pavilhão de Exposições do Anhembi. De novo consegui credencial de imprensa por conta do blog, o que sempre me ajuda horrores, é uma mão na roda.

Dessa vez teve uma mudança, a Bienal aconteceu um pouquinho mais cedo do que o costume. Antes ela costumava acontecer no final de agosto ou começo de setembro, mas dessa vez ela aconteceu no começo de agosto, de 03 a 12 de agosto, depois do pagamento, ou seja, assim as pessoas teriam dinheiro para comprar livros mais à vontade.

E dessa vez eu consegui ir em apenas dois dias no evento, nos dias 04/08 (sábado) e 10/08 (sexta-feira), uma pena, queria ter ido em mais dias, mas mesmo assim deu para aproveitar e curtir bastante.

Como já é meu costume, eu preparei meu kit de sobrevivência para a Bienal, que foram desde usar roupas confortáveis para andar bastante e também sentar no chão (tênis no pé sempre), passando por levar comida de casa já que as comidas lá são bem caras (sempre levo um lanche de frios, salgadinho, bolinho, suco e água), até ter em mãos a minha própria lista com livros que eu queria muito comprar (analisei antes o preço dos livros na internet e fiquei de olho se na Bienal estaria valendo mais a pena ou não).



O tema desse ano foi “Venha fazer esse download de conhecimento”, levando em conta as tecnologias que são bastante usadas e estão no dia-a-dia de todos. Fernanda Gomes Garcia, diretora executiva da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e organizadora do evento, afirma: “Queremos mostrar que o livro é a principal fonte de conhecimento das pessoas e continua sendo importante, principalmente nesse mundo conectado”.

Ao todo tiveram 14 espaços voltados à literatura para o público e mais de 1500 horas de programação voltada aos apaixonados por livros, tecnologia, culinária, bate-papo, dentre outros.

E, como sempre, fui e voltei do evento tranquilamente utilizando o ônibus gratuito que a Bienal disponibiliza para o público a partir da estação Tietê (linha 1 azul) do metrô.

03/08 (sábado)


Acabei atrasando um pouco e cheguei na Bienal só 12h pra descobrir que as senhas para pegar autógrafo com a Carina Rissi às 13h tinham acabado. Fiquei bem triste, não era possível, eu estava carregando na minha mochila os livros Prometida e Quando a noite cai, queria que ela autografasse porque não queria trazer esses livros de novo outro dia, afinal pesam pra ficar carregando por aí. Daí ouvi falar que talvez ela ainda atenderia o pessoal que ficou sem senha no final, o que seria por volta das 15h, então resolvi ir passear pela Bienal e voltar lá depois esse horário pra ver se rolaria.

Passei pela Bienal, é um evento gigantesco mesmo, você se cansa de tanto andar e ainda não consegue ver tudo, às vezes é necessário ir em mais dias para conseguir visitar todos os lugares do evento. Eu pulava de um estande para outro, me encantando com todas as novidades, admirando aqueles estandes tão lindos, de olho nos preços que compensavam, e perdia a total noção de tempo, mergulhada naquele universo maravilhoso dos livros.

Voltei lá na sessão de autógrafos da Carina Rissi e vi que ela já estava no finalzinho, então fiquei por lá e esperei. Finalmente deixaram ela atender as pessoas que não tinham conseguido senha, eu entre elas, e foi assim que eu fiquei em êxtase quando ela autografou meus dois livros e pude tirar uma foto com ela, você pode ver a foto AQUI. Fiquei extremamente feliz, agora tenho autografado Perdida, Encontrada, Destinado, Prometida, Procura-se um marido e Quando a noite cai. Os outros livros dela ainda preciso comprar pra ela autografar também, será mais oportunidade de revê-la nas próximas bienais.


Depois disso eu corri para a Arena Cultural, estava rolando bate-papo com o Maurício de Sousa e o Ziraldo, dois autores que amo muito, mas infelizmente perdi, cheguei só no finalzinho, quando eles já estavam se despedindo pra ir embora. Uma pena. Eu tenho uma história em quadrinhos de capa dura do Ziraldo que quero muito que ele autografe algum dia. E não tenho nada do Maurício de Sousa pra ele autografar, preciso providenciar.


Fui comer alguma coisa e continuei andando pela Bienal. Esse ano rolou na Bienal o Encontro com Fãs. Todos os dias, às 20h, rolaria na Arena Cultural um encontro para conversar sobre algum tema específico entre fãs. Nesse dia rolou o Encontro de Fãs e Escritores de Romances Contemporâneos e Hot com as escritoras Nana Pauvolih, A.C. Meyer, Janice Diniz, Josy Stoque, Mila Wander, Janaína Rico, Samanta Holtz, Bianca Briones, Fernanda França, Leila Rego e Lola Salgado.

Confesso que já não ando mais tanto na vibe de ler esses romances. Eu ainda curto muito, por isso que fui nesse bate-papo, mas já não sou mais tão viciada como era antigamente, dei uma moderada. Mas gostei bastante do encontro, as autoras são bem divertidas e engraçadas, falaram sobre a dificuldade de viver de livros apenas, do preconceito que existe de romances hot, seus próximos lançamentos etc.

Quando acabou eu já fui embora.

10/08 (sexta-feira)


Cheguei na Bienal às 12h e já corri para a Arena Cultural porque rolaria bate-papo com a Babi Dewet, Carol Christo, Melina Souza, Pam Gonçalves e Maurício de Sousa às 13h30 e eu sabia que iria encher bastante. Dito e feito, mas surpreendentemente, por ter entrado na fila logo cedo, consegui um dos melhores lugares, um puff bem no meio e na frente, sucesso!

Começou e foi bem divertido e descontraído. Falaram do livro Uma Viagem Inesperada que lançaram no ano passado, na Bienal do Rio, mas fizeram também esse lançamento na Bienal de São Paulo, achei bem legal pra poder ver todas elas reunidas mais uma vez junto com o Maurício. Até mesmo a Denise esteve presente, personagem do Maurício. E eu, particularmente, curto bastante não só o Maurício, mas também a Mel e a Pam que conheço e acompanho há muitos anos, já as outras ainda não cheguei a conhecer muito, mas quero.


Depois que acabou fui de novo passear pela Bienal. Fui atrás de outro autor que fez parte da minha pré-adolescência e que admiro muito, o Pedro Bandeira. Eu tinha comigo um livro antigo dele que curto demais, A Marca de uma Lágrima, que é muito especial pra mim e queria que ele autografasse. Entrei na fila e consegui, ele foi extremamente simpático, me recebeu com um grande sorriso e um abraço, autografou meu livro e eu dizendo pra ele o quanto adorava aquele livro e adorava ele, ele ficou bem feliz, tiramos foto juntos, você também confere AQUI.

Em casa, quando fui colocar esse livro na estante, descobri que eu também tinha outro livro dele que eu gostava muito, Mariana, fiquei chocada por ter me esquecido de levar esse outro livro também, mas não tem problema, é mais uma desculpa pra ir atrás dele na próxima bienal e revê-lo, haha.


Quando deu 20h, fui de novo na Arena Cultural porque rolaria o Encontro de Fãs: Harry Potter Através dos Tempos – Uma Viagem pela Saga que há 21 Anos Encanta Gerações, com as presenças de Thiego Novais (Observatório Potter), Caco Cardassi (Caldeirão Furado), Renie Santos (O Expresso de Hogwarts), Leonardo Santi (Patrono Net) e Pedro Martins (Potterish).

Cheguei no horário porque não achava que teria tanta gente, que engano o meu, o lugar lotou como nunca antes, ficou abarrotado, a fila que dava voltas e mais voltas só pra entrar, fiquei chocada com o tamanho sucesso daquilo, vários fãs de Harry Potter mesmo. Consegui entrar, mas sentei num cantinho no chão. Não foi o lugar mais confortável do mundo, mas dava sim pra assistir de boas.

Eles falaram sobre seus respectivos canais no Youtube sobre Harry Potter, sobre o amor por essa saga de tantos anos, como aquilo virou o trabalho deles, falaram sobre os novos filmes de Animais Fantásticos, sortearam coisas etc. Foi bem bacana, mais uma vez saí tarde da Bienal e fui embora.


Queria ter voltado na Bienal no domingo que era o último dia do evento e é quando os livros normalmente estão com o preço mais baixo de todos, mas não deu pra mim, infelizmente. Mesmo assim consegui comprar dois livros na Bienal, A Dança dos Dragões, do George R.R. Martin (paguei 20 reais) e O menino do pijama listrado, do John Boyne (paguei 10 reais), garimpando os dois naqueles estandes de livros baratos.

Como sempre foi uma experiência incrível visitar a Bienal do Livro, nunca vou me cansar de ler, de amar livros, daquele lugar que me faz tão bem e feliz. Já estou ansiosa pelas próximas!


Obs:

Espero que tenham gostado e até a próxima Bienal do Livro SP em 2020!


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