Little Misfortune - O que tem de fofo, tem de bizarro



Gênero: Aventura, Casual, Indie | Desenvolvedor: Killmonday Games | Distribuidor: Killmonday Games | Lançamento: 2019 | Jogadores: 1 | Disponível em português: Sim | Classificação indicativa: 14 anos | Onde encontrar: Steam, Origin, PlayStation, Xbox

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Descobri esse jogo assistindo uma gameplay na twitch do Dimas como sempre (aliás super recomendo esse streamer) e amei demais, então fiz questão de comprar o jogo e jogar duas vezes seguidas só para conseguir todas as conquistas Steam, haha, o que levou apenas 9 horas (mas dá tranquilamente pra zerar em menos tempo).

Somos situados na cidade fictícia de Openfields, na Suécia, em 1993. O jogo gira em torno de Misfortune, uma menina de 8 anos cheia de imaginação que é guiada por uma voz em sua cabeça, o Sr. Voz, que propõe a ela um jogo, cujo prêmio no final é a Felicidade Eterna, no qual ela resolve dar para sua mãe que precisa mais do que ela.



Little Misfortune é um jogo interativo, focado na exploração e na interação com vários personagens que aparecem ao longo da história (bons e ruins), onde não há escolhas certas ou erradas, mas apenas diferentes consequências, e cada uma delas levando a um desfecho diferente da história.

A personagem é extremamente fofa, cheia de carisma e inocente, tão inocente que não vê maldade em cenas pesadas que ela encontra em seu caminho como drogas, prostituição, crime, suicídio etc. E isso inclui o relacionamento dos próprios pais dela, no qual vamos entendendo o que realmente se passa entre eles. Com relação a todas essas coisas, Misfortune acredita que pode resolver com seu “glitter mágico”, numa tentativa de transformar a dor em amor.



É um tipo de jogo muito reflexivo. Uma questão que vale a pena citar como exemplo é o fato de todas as pessoas na história usarem máscaras sorridentes, que é uma forma de mostrar o quanto as pessoas tentam esconder seus reais sentimentos. Sorriem enquanto seus corações sangram.

Joguei duas vezes, a primeira fazendo todas as escolhas que eu realmente faria, e a segunda vez sempre escolhendo a outra opção que normalmente não seria a minha escolha, apenas porque eu queria muito ver quais seriam todas as consequências e também todos os finais possíveis do jogo. Valeu muito a pena, apesar de ser obrigada a passar por algumas situações mais tristes do que outras.



Enfim, é um jogo curto e sem tantos desafios assim, porém memorável, incrível e inteligente, do tipo que te convida a refletir sobre tudo o que ele aborda. Já se tornou um dos melhores jogos que joguei na vida!

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